No princípio, não gostava muito dele, depois, foram me convencendo aos poucos com a idéia. Era um amigo comum a todos, mas ele sabia também ser vários, então cada um tinha um amigo diferente. Não sabia jogar bola, mas era craque em imaginar brincadeiras. Quando por qualquer instante eu ficava só, ele vinha cheio de idéias. Acabamos criando uma amizade estável. Muitas vezes, brincava horas com ele sem dizer uma palavra. Acho que isso ensinou sobre amizade.
Ninguém sabe exatamente até quando ele permaneceu, ou quem foi o ultimo a vê-lo. Sei que da ultima vez que tocamos em seu nome estávamos reunidos no colégio, já bem crescidos, adolescentes, rindo, imaginando, como seria. Se o ele tivesse sido uma pessoa real.
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